quinta-feira, 26 de março de 2009

Juros bancários voltam a cair

Taxa do cheque especial recua, mas continua pesada para o bolso do consumidor

Fabiana Rocha

As taxas de juros cobradas pelos bancos recuaram em fevereiro pelo terceiro mês consecutivo, segundo relatório de crédito do Banco Central divulgado nesta quinta-feira (26). Com a queda, as taxas voltam para o mesmo percentual de setembro de 2008, antes do agravamento da crise financeira mundial.

De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoas físicas passou de 55,1% ao ano em janeiro, para 52,1% em fevereiro deste ano. "Houve redução pronunciada principalmente nos juros para as famílias, para o cheque especial e crédito pessoal. São modalidades cujas taxas recuaram bastante, para patamares anteriores à crise", explicou Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC.

Para as pessoas jurídicas, as taxas também recuaram em fevereiro, mas permanecem acima das praticadas pelos bancos antes da crise.

Mesmo com a queda, cheque especial continua caro

A taxa do cheque especial continua mais alta do que outras linhas de crédito oferecidas pelos bancos para pessoas físicas. Em fevereiro, os juros do cheque especial caíram para 166,7% ao ano, interrompendo uma sequência de doze meses de elevações. Em janeiro, a taxa chegou a 172% ao ano.

"O cheque especial sempre foi uma modalidade com juros mais altos e continua muito alta. Mas chegou a patamares muito elevados e está retornando ao patamar anterior ao da crise", concluiu Altamir Lopes.

Quem está precisando de dinheiro deve evitar o cheque especial. Uma linha de crédito mais em conta é o crédito pessoal para pessoa física, hoje com taxa de 54,5% ao ano.

A taxa média de juros para a compra de veículos por pessoas físicas também caiu de 34,7% ao ano em janeiro, para 31,8% em fevereiro de 2009. Esse valor é o mais baixo desde junho do ano passado.

Fonte: site Globo.com e Folha Online

Com que frequência você utiliza o cheque especial?

Sempre, já faz parte do seu orçamento

Nunca, não precisa ou acha os juros absurdos

De duas a quatro vezes por ano

De quatro a oito vezes por ano

Raramente, por poucos dias

Não possui cheque especial



Desemprego avança no Brasil

População desocupada chega a 1,9 milhão de pessoas

Fabiana Rocha


A taxa de desemprego das seis principais regiões metropolitanas do Brasil - Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre - voltou a subir em fevereiro e atingiu o maior nível desde abril do ano passado. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira.


De acordo com o IBGE, a taxa ficou em 8,5%, acima dos 8,2% registrados em janeiro. O aumento já era esperado, porque a taxa de fevereiro reflete a demissão de trabalhadores temporários contratados no fim de cada ano.






O número de desempregados totalizou 1,941 milhão de pessoas nas regiões pesquisadas, 51 mil (2,7%) a mais que o registrado em janeiro.


Fonte: site Globo.com e Folha Online

quarta-feira, 25 de março de 2009

Crise mundial abala PIB no Brasil

Queda na arrecadação muda previsão de crescimento do país, provoca cortes no Orçamento e adia concursos

Fabiana Rocha


O ministro do Planejamento Paulo Bernardo anunciou nesta quinta-feira que a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano caiu de 3,5% para 2%. O número foi revisto depois da retração de 3,6% do PIB, registrada no último trimestre do ano passado.


Essa é a quarta vez que o governo revisa a estimativa de crescimento do PIB. O mercado financeiro, no entanto, prevê um crescimento ainda menor, de apenas 0,6%. “Tem muita gente fazendo previsões pessimistas, mas estamos confiantes”, disse Paulo Bernardo.


Anuncio também prevê corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento deste ano


O governo federal também anunciou a redução do corte no Orçamento de 2009, passando de R$ 37,2 bilhões para R$ 21,6 bilhões. A restrição orçamentária é conseqüência da queda da arrecadação com impostos provocada pela crise econômica. A medida vai disponibilizar mais R$ 15,6 bilhões para o governo gastar com despesas. Esse foi o corte orçamentário mais alto feito nos dois mandatos do presidente Lula. O segundo maior foi realizado em 2008, no valor de R$ 19,4 bilhões.


Concursos públicos serão adiados


A queda na arrecadação também levou o Ministério do Planejamento a rever a agenda de concursos públicos. O objetivo é reduzir cerca de R$ 1 bilhão com despesas com pessoal. “Quem está esperando concurso pode saber que vai atrasar. Concursos autorizados estão mantidos, exceto os prazos. Já concursos não autorizados terão as vagas renegociadas com os ministérios”, afirmou o ministro Paulo Bernardo.


O ministro também declarou que estão sendo modificadas as datas de posse dos candidatos já aprovados em concursos anteriores.

Fonte: site Globo.com e Folha Online



terça-feira, 24 de março de 2009

Bancos Públicos se previnem contra calotes

Medida aumenta reservas em R$ 2,3 bilhões

Fabiana Rocha


A crise financeira mundial levou a Caixa Econômica e o Banco do Brasil a aumentarem suas reservas em R$ 2,335 bilhões para se prevenirem de possíveis calotes em 2009. A medida não deve beneficiar somente os correntistas desses bancos, mas também de alguns bancos privados. Desde o ano passado, a Caixa e o BB investem em carteiras de instituições com dificuldades de caixa com o objetivo de elevar a concessão de crédito.


A ajuda financeira foi a saída encontrada pelo governo para evitar uma desaceleração mais forte da economia. Principalmente depois da restrição de crédito imposta pelos bancos privados, que adotaram uma postura conservadora diante da crise.


A medida pode ter influenciado a diminuição de 1,5% na inadimplência no Brasil de dezembro para janeiro. De acordo com a pesquisa de monitoramento de crédito Serasa, a queda também pode ser explicada pelo período de férias, diminuição da demanda e retomada gradual do crédito. No entanto, outra pesquisa, a Serasa Experian Expectativa Empresarial, mostra que 72% das companhias acreditam que o calote deve aumentar no primeiro trimestre deste ano.






Fonte: site Globo.com, Folha Online e Serasa


Você acha que o crescimento da inadimplência deve levar a um aumento dos juros?

Sim

Não



Bovespa tem quarta baixa consecutiva

Índice Ibovespa fechou o dia com queda de 8,4%


Fabiana Rocha

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa nesta quinta-feira (12) pela quarta vez consecutiva. A desvalorização foi puxada por ações de gigantes como Vale, Gerdau e CSN. O índice Ibovespa recuou 8,4%, marcando 40.500 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,66 bilhões.


A queda da Bovespa foi conseqüência do desempenho negativo das bolsas americanas. A Bolsa de Nova York teve queda de 1,59%, influenciada pela insegurança em relação ao pacote de medidas anunciado pela Casa Branca

para tentar conter a crise americana. O dólar comercial, cotado a R$ 2,288, teve baixa de 0,08%.


A Vale do Rio Doce, que apresentou alta na semana passada, não resistiu à mudança de humor do mercado financeiro e fechou o dia em queda. A ação PNA caiu 1,61% e o ativo NO, 1,88%. Outras ações de grandes empresas como Petrobrás, Usiminas, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Gerdau também sofreram desvalorização.


A taxa de risco-país ficou em 444 pontos, registrando aumento de 1,3%.


Fonte: site Globo.com e Folha Online


Você acredita que o pacote de medidas anunciado pela equipe de Obama será suficiente para reverter a crise mundial?

Sim

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